novembro 18, 2009

Lula visiona a qustão ambiental


O foco da política mundial neste final de ano se volta para a Conferência das Nações Unidas para Mudanças climáticas, em Copenhague, na Dinamarca. O Brasil, como emergente de destaque, não podia ficar de fora. O presidente Lula, nesta terça-feira se reúne com quatro ministros para definir estratégias na redução das emissões de gases estufa no país. A meta estipulada é de que o Brasil reduza em quarenta por cento a emissão de CO2 até 2020.

Mas, como era de se imaginar, esse número já causa discórdia entre os queridos amigos políticos. Para alguns setores do governo, a meta estipulada pelo Ministro Carlos Minc pode atrapalhar o desenvolvimento do Brasil, fazendo com que continuemos atrás de países como China e Índia.

Ao que parece, tudo se trata de uma corrida para que em 2020 o Brasil figure entre as cinco potências da economia mundial. Desse modo, ficar atrás de países como China e Índia é um ultraje ou uma derrota para alguns. Talvez se refletirmos bem, o Brasil não está tão atrás desses países; tudo depende da maneira como se olha o cenário que estes países atuam.

A China cresce de maneira surpreendente há um bom tempo. Cansamos de ver na mídia reportagens e matérias sobre os novos milionários chineses e as mudanças no visual da capital, Pequim. Porém, não podemos nos desligar das condições que sustentam esse crescimento exagerado chinês e, entre elas, está o descaso ao meio ambiente e à proposta de desenvolvimento sustentável.

O Brasil quer emergir como uma nova potência. A bandeira pra esse objetivo têm sido algumas conquistas admiráveis, como o lugar que o país ocupa entre os produtores de energias renováveis ou menos poluentes, no caso do etanol. Se quisermos seguir os passos da China, invariavelmente vamos nos colocar numa posição de abusos e condutas exploratórias - monocultura da cana-de-açúcar e a exagerada construção de hidrelétricas - e nos tornarmos o oposto daquilo que hoje podemos representar nesta Nova ordem Política Mundial.


por: Beatriz Coutinho

Para comparar opniões:
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/05/31/lula-e-a-questao-ambiental/
http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=1&Int_ID=95787

novembro 17, 2009

Brasil sobe cinco posições no ranking anual de corrupção


A Transparência Internacional (TI) é uma organização não-governamental que tem como principal objetivo a luta contra a corrupção no mundo. A TI, lança anualmente um raking da corrupção nos países. Esse Indíce é feito com base em pesquisas feitas por instituições de renome que ouviram especialistas e empresários, convidados a dar sua opinião sobre o grau de corrupção de cada país, fazendo com que o índice não seja tão objetivo. Mas divulga como o conjunto da sociedade percebe particularmente, de acordo com seus princípios pessoais a corrupção em cada país.


Em 2008, o Brasil estava na 80ª posição, mas nesta terça-feira, 17 de novembro o ranking de 2009 foi divulgado e o nossa país passou para a 75ª junto com a Colômbia,Peru e Suriname, entre as 180 nações analisadas. Nas Américas, um total de 21 dos 31 países receberam pontuação inferior a 5, o que, de acordo com a Transparência Internacional, indica “sérios problemas de corrupção” na região. Mas para constatarmos isso, não era preciso nenhum ranking certo? Mas a verdade é que a população só valoriza as informações que vêm de "fora", muitas vezes esquecem até das suas próprias impressões sobre determinados assuntos.

No ranking geral de países, a Nova Zelândia aparece em primeiro lugar com 9,4 pontos, seguida pela Dinamarca, com 9,3 pontos, e por Cingapura, com 9,2 pontos.


O relátório também citou a péssima fase que os jornalistas estão enfrentando, com crescentes restrições que limitam(e muito), a liberdade de imprensa principalmente na divulgação de práticas de corrupção e suas consequências.


por: Bruno Mirra