dezembro 01, 2009

Morre ex-prefeito de São Paulo

A ironia do destino


Vítima de câncer disseminado no intestino, o ex-Prefeito de São Paulo, Celso Roberto Pitta do nascimento, morreu na sexta-feira dia 22 às 23h50, aos 63 anos. Internado desde o dia 03 do mês passado, pitta iniciou o tratamento em janeiro quando passou por uma cirurgia para retirada de um tumor.

Pitta se notabilizou na política ao vencer a ex-Prefeita, Luiza Erundina, em 1997, como candidato do então Prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, se tornando o primeiro negro a comandar a capital. Na época, o garoto propaganda da campanha política de seu aliado, Paulo Maluf lançou o famoso bordão "Se o Pitta não for um bom Prefeito, nunca mais vote em mim!".



Como prova de que brasileiro tem péssima memória, paulo maluf ainda foi eleito mesmo depois do fiasco do mandato de seu colega.

Os quatro anos de Pitta como Prefeito foram marcados por escândalos e e corrupções - até sua ex-mulher o acusou de várias fráudes - os casos mais conhecidos foram as denuncias de desvio de verba pública, desvio de títulos e a máfia dos fiscais. Os últimos escândalos foram sua prisão , em julho de 2008, durante as operações de investigação do Satiagraha e em abril deste anos à condenação por não pagar pensão alimentícia a mulher Nicélia Santos.

E como tudo foi polemica na vida do Prefeito, nem sua morte escapou. No feriado de consciência negra, o único negro que teve o poder até hoje da capital e com certeza um dos mais corruptos, morre com a consciencia nem tão branca.


Fonte: "O ESTADO DE SÃO PAULO"
por: Ana Paula Medeiros

novembro 18, 2009

Lula visiona a qustão ambiental


O foco da política mundial neste final de ano se volta para a Conferência das Nações Unidas para Mudanças climáticas, em Copenhague, na Dinamarca. O Brasil, como emergente de destaque, não podia ficar de fora. O presidente Lula, nesta terça-feira se reúne com quatro ministros para definir estratégias na redução das emissões de gases estufa no país. A meta estipulada é de que o Brasil reduza em quarenta por cento a emissão de CO2 até 2020.

Mas, como era de se imaginar, esse número já causa discórdia entre os queridos amigos políticos. Para alguns setores do governo, a meta estipulada pelo Ministro Carlos Minc pode atrapalhar o desenvolvimento do Brasil, fazendo com que continuemos atrás de países como China e Índia.

Ao que parece, tudo se trata de uma corrida para que em 2020 o Brasil figure entre as cinco potências da economia mundial. Desse modo, ficar atrás de países como China e Índia é um ultraje ou uma derrota para alguns. Talvez se refletirmos bem, o Brasil não está tão atrás desses países; tudo depende da maneira como se olha o cenário que estes países atuam.

A China cresce de maneira surpreendente há um bom tempo. Cansamos de ver na mídia reportagens e matérias sobre os novos milionários chineses e as mudanças no visual da capital, Pequim. Porém, não podemos nos desligar das condições que sustentam esse crescimento exagerado chinês e, entre elas, está o descaso ao meio ambiente e à proposta de desenvolvimento sustentável.

O Brasil quer emergir como uma nova potência. A bandeira pra esse objetivo têm sido algumas conquistas admiráveis, como o lugar que o país ocupa entre os produtores de energias renováveis ou menos poluentes, no caso do etanol. Se quisermos seguir os passos da China, invariavelmente vamos nos colocar numa posição de abusos e condutas exploratórias - monocultura da cana-de-açúcar e a exagerada construção de hidrelétricas - e nos tornarmos o oposto daquilo que hoje podemos representar nesta Nova ordem Política Mundial.


por: Beatriz Coutinho

Para comparar opniões:
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/05/31/lula-e-a-questao-ambiental/
http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=1&Int_ID=95787

novembro 17, 2009

Brasil sobe cinco posições no ranking anual de corrupção


A Transparência Internacional (TI) é uma organização não-governamental que tem como principal objetivo a luta contra a corrupção no mundo. A TI, lança anualmente um raking da corrupção nos países. Esse Indíce é feito com base em pesquisas feitas por instituições de renome que ouviram especialistas e empresários, convidados a dar sua opinião sobre o grau de corrupção de cada país, fazendo com que o índice não seja tão objetivo. Mas divulga como o conjunto da sociedade percebe particularmente, de acordo com seus princípios pessoais a corrupção em cada país.


Em 2008, o Brasil estava na 80ª posição, mas nesta terça-feira, 17 de novembro o ranking de 2009 foi divulgado e o nossa país passou para a 75ª junto com a Colômbia,Peru e Suriname, entre as 180 nações analisadas. Nas Américas, um total de 21 dos 31 países receberam pontuação inferior a 5, o que, de acordo com a Transparência Internacional, indica “sérios problemas de corrupção” na região. Mas para constatarmos isso, não era preciso nenhum ranking certo? Mas a verdade é que a população só valoriza as informações que vêm de "fora", muitas vezes esquecem até das suas próprias impressões sobre determinados assuntos.

No ranking geral de países, a Nova Zelândia aparece em primeiro lugar com 9,4 pontos, seguida pela Dinamarca, com 9,3 pontos, e por Cingapura, com 9,2 pontos.


O relátório também citou a péssima fase que os jornalistas estão enfrentando, com crescentes restrições que limitam(e muito), a liberdade de imprensa principalmente na divulgação de práticas de corrupção e suas consequências.


por: Bruno Mirra

outubro 27, 2009

Presidente Lula pretende eleger candidata do partido

Passando o bastão

De acordo com as normas do Conselho Brasileiro, o atual presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, não poderá se reeleger à presidência do país nas próximas eleições. Para que seu partido continue no poder, Lula trabalha com propagandas para eleger a atual Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para a presidência nas eleições de 2010.



Enquanto Lula visiona o futuro do país, aliados do PT alegam que o primeiro item de prioridades do presidente é realmente eleger a ministra.

Uma pesquisa feita na internet, indica que a "menina dos olhos" do presidente tem 60% das intenções de voto. Se eleita, Dilma será a primeira Presidente mulher da história brasileira.

por: Fernanda Pongelupe
Fonte: jornal Estado de São Paulo

outubro 22, 2009

Kassab aumenta as cotas de verbas para a publicidade

Prefeito marketeiro
Não é novidade para ninguém que hoje em dia a maioria das verbas públicas são desviadas ou são mal empregadas e não chegam ao seu destino de fato. Lemos todos os dias manchetes, que relatam obras superfaturadas ou o dinheiro público sendo jogado de um lado para o outro, como um tapa buracos: faltou ali, tira de lá.

Mas algo vem chamando muita atenção nesses últimos tempos, a porcentagem (elevada) da verba destinada as propagandas políticas. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, por exemplo, gastou cerca de 80 milhões em propagandas políticas só neste ano. No ano que vem ele pretende gastar mais 105 milhões de reais em publicidade, valor que é muito superior que as despesas separadas para os CEU's ou os corredores de ônibus.



O que mais indigna a população, além do grande volume de dinheiro que o prefeito gastou em publicidades, é o fato das propagandas serem sobre obras que nem ao menos foram concluídas, como colocar em prática o funcionamento de 30 clínicas, que só foram entregues sete, ou o cronograma das construções das AMAs, que está completamente atrasado.

Por hora podemos aguardar, ansiosos, a hora do intervalo comercial na programação da televisão para ver a campanha ambiental de orientação a população sobre a destinação do lixo produzido no município, que foi fruto da famosa decisão de reduzir a varrição das ruas no mês passado.


por: Ana Paula Medeiros

setembro 29, 2009

Política do poder no caso Sarney


Caros amigos, para inaugurar as postagens neste blog escolhemos o tema mais comentado da política brasileira no ano: o Caso Sarney.



Antes de nos aprofundarmos no comentário, já deixo claro que não vou relatar tudo o que foi feito e nem recapitular os capítulos da crise. Todos sabem que Sarney foi acusado de nepotismo (empregar parentes) e de desviar verbas da Petrobrás que foram doadas à fundação que leva seu nome. Também não me interessa fazer uma busca na trajetória política e pessoal do Presidente do Senado para buscar pontos que remetam a anteriores desvios de verbas e de conduta. Outro fato muito comentado pelos críticos é o conglomerado de empresas de comunicação da família Sarney, que envolve uma afiliada da Rede Globo e do SBT, além de mais de vinte estações de rádio e do jornal mais vendido no Maranhão.


Todas essas foram as justificativas utilizadas pela imprensa e pelos adversários políticos para que José Sarney deixasse o mais alto posto do Senado. Uma pena. Muitos políticos são bacharéis e doutores em Direito, mas pouquíssimos souberam defender a causa. Usaram a bandeira da ética e da transparência, uma vez que a maioria tem o ‘rabo preso’ com o PMDB ou com o próprio Sarney. A atitude mais louvável foi a de Luis Inácio Lula da Silva, por mais espantoso que possa parecer. Aliás, a defesa feita pelo Presidente da república ao “Príncipe do Maranhão” foi muito combatida e estranhada por jornalistas e pelos ‘intelectualóides’ da esquerda, que se rebelaram e gritaram aos ventos sua insatisfação.


Já o comportamento do Presidente Lula foi admirável. Com os pés no chão – algo que certamente aprendeu com o tempo – reconheceu que precisa do PMDB e do Sarney para seus planos de sucessão política. Estava pensando a frente, pensando na Dilma. Mas estava pensando mais em 2014. Amigos, tudo que nós vimos foi um jogo de poder que nos incomoda porque somos brasileiros ingênuos, acostumados com o discurso da fantasia. Os políticos articulam suas ações em torno do poder há séculos. Isso é próprio de se fazer política. Esta não é uma atividade filantrópica. Deixemos a filantropia para o Bill Gates, para a Angelina Jolie e Madonna. Político gosta é de poder.


As vias utilizadas por políticos são muitas vezes legais, mesmo que nós discordemos. O Sarney não é eleito porque é dono de empresas de comunicação que fazem lavagem cerebral nos eleitores. É eleito pelo voto democrático da população do Maranhão e do Amapá. Uma vez eleito, é absolutamente direito dele fazer o que for necessário para sacramentar sua influência. Ele tem suas armas e as usa da maneira certa, pois a absolvição recente pelo Senado prova isso. Nós, enquanto povo, temos as nossas armas, mas não as usamos tão habilmente quantos os bacharéis e doutores de Brasília. Temos o voto, temos a História, temos as informações. O problema é que não temos interesse.


por: Bruno Mirra